Nos últimos anos, o futebol brasileiro tem sido palco de intensos debates acerca do limite de jogadores estrangeiros nas equipes. Uma parte dos envolvidos defende a implementação de um limite menor, visando a proteção do desenvolvimento de talentos locais, enquanto outros argumentam que a presença de mais jogadores estrangeiros pode aprimorar a qualidade do produto futebolístico.
Na última terça-feira, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) alcançou um acordo com os clubes para redefinir o limite de estrangeiros no Campeonato Brasileiro. A partir desta edição, cada equipe poderá relacionar até nove jogadores nascidos fora do Brasil.
A proposta, mesmo enfrentando resistência por parte da Federação Nacional de Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf), foi aceita de forma unânime pelos clubes. A decisão reflete a busca por um consenso em meio às divergências sobre a importância do desenvolvimento local versus a possibilidade de enriquecer o espetáculo com atletas estrangeiros.
Internacional beneficiado pela nova decisão
Um dos clubes que se beneficia diretamente dessa mudança é o Internacional. Com a recente chegada de Rafael Santos Borré, o clube gaúcho agora conta com nove jogadores estrangeiros em seu elenco.
Esta nova disposição evita a necessidade de cortar algum atleta da lista, permitindo que Sergio Rochet, Fabrício Bustos, Hugo Mallo, Gabriel Mercado, Charles Aránguiz, Carlos de Pena, Enner Valencia, Lucas Alario e Rafael Borré estejam aptos para atuar nas competições nacionais.
